Grupo de trabalho náutico ganha novos integrantes
O Grupo de Trabalho de Turismo Náutico (GTT-Náutico), coordenado pelo Ministério do Turismo, ganhou seis novos integrantes. As entidades, apresentadas aos demais membros em reunião realizada na terça-feira (18), em Brasília, representam trabalhadores, pesquisadores e acadêmicos, organizações não governamentais e empresas do setor. O GTT Naútico era composto por 20 instituições. Agora está com 26 representantes.
O GTT-Náutico é um grupo consultivo-propositivo que tem por objetivo debater as principais questões relativas ao turismo náutico, com o propósito de subsidiar a elaboração de políticas públicas e o desencadeamento de ações necessárias para desenvolver o segmento no Brasil. Entre os avanços alcançados pelo grupo nos últimos anos estão a adequação de questões tributárias, em parceria com a Receita Federal, e a autorização para a construção, exploração e ampliação de terminal portuário de uso privativo de turismo para a movimentação de passageiros, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários.
“A entrada de entidades representativas do setor é imprescindível para o bom funcionamento e produtividade do grupo. São elas que conhecem, de fato, o objeto de trabalho e nos proporcionam discussões mais produtivas e soluções mais eficientes para minimizar os entraves do segmento”, afirma o secretário Nacional de Políticas de Turismo do MTur, Vinicius Lummertz.
Os novos representantes são a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo (ANPTUR), a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportadores Aquaviários e afins (FNTTAA), o Instituto Ambiental Ratones (IAR), a Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (Anepe) e o Sindicato das Empresas de Marinas e Similares do estado do Rio de Janeiro (Semar).
O Instituto Ambiental Ratones é uma ONG criada em 2008 em Santa Catarina, responsável pelo programa Bandeira Azul, que premia praias e marinas por sua boa gestão ambiental. A ANPTur reúne nove instituições com programas de pesquisa e pós-graduação em turismo no país. Com sua entrada, o GT poderá ter acesso a estudos realizados pelos pesquisadores sobre a área. A Acobar representa o empresariado náutico e o Semar, o sindicato da categoria. A Anepe é uma associação civil sem fins lucrativos composta por pescadores amadores esportivos e empresas do segmento e a FNTTA representa o segmento aquaviário (marítimos, fluviários, pescadores, mergulhadores e atividades afins).
O Brasil apresenta um dos maiores potenciais de desenvolvimento do Turismo Náutico do mundo. São 8.500 km de linha de costa, 35 mil km de vias internas navegáveis, 9.260 km de margens de reservatórios de água doce, lagos e lagoas. “A orla brasileira é prioridade do Plano Nacional de Turismo. A expectativa é que possamos desburocratizar o marco regulatório e criar um ambiente de investimentos nessa área”, disse o secretário nacional de Políticas do Turismo, Vinícius Lummertz.
Clique aqui para ouvir declaração do secretário Vinícius Lummertz sobre a importância das discussões no GTT-Náutico.