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ANIVERSÁRIO

Fria no clima e quente no acolhimento: Curitiba completa 327 anos

Considerada a capital de clima mais frio do país, a cidade esbanja em beleza e receptividade ao turista

  • Publicado: Domingo, 29 de Março de 2020, 10h04
  • Última atualização em Domingo, 29 de Março de 2020, 10h26
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Por Vanessa Castro

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A famosa estufa de vidro do Jardim Botânico de Curitiba atrai milhares de turistas todos os anos. Crédito: Renato Soares/MTur

A capital paranaense tem muito o que comemorar. Ao longo destes 327 anos de história, completados neste domingo (29.03), Curitiba se estabeleceu como uma das cidades mais promissoras do país. Foi premiada por ter um dos melhores aeroportos do Brasil, entrou no rol de Rede de Cidades Criativas da Unesco e virou referência nacional e internacional no transporte público pelos corredores exclusivos e integração de linhas nos terminais. A oferta de atrativos turísticos da cidade não fica para trás.

Um dos cartões-postais mais conhecidos do país está em Curitiba. O Jardim Botânico possui quase 250 mil metros quadrados de campos e jardins floridos, cenário perfeito para fazer piqueniques, passear e tirar fotos. Uma obra de arte se destaca em meio à paisagem: a famosa estufa de vidro. Projeto do arquiteto curitibano Abrão Assad, a estrutura metálica de estilo art nouveau foi inspirada no Palácio de Cristal de Londres e abriga diversas espécies tropicais. O Jardim Botânico ainda propõem ao visitante conhecer o espaço de olhos vendados. A proposta é fazer com que o turista sinta e perceba aromas e texturas esquecidos quando estamos enxergando.

Curitiba também tem a fama de ser a capital com o clima mais frio do Brasil. Mesmo não estando localizada no extremo sul, a proximidade do mar e a geografia da cidade contribuem para as baixas temperaturas. Longe de ser algo ruim, é no inverno que os curitibanos tiram as “japonas” do armário e a cidade se torna muito mais elegante e charmosa, propícia para entrar em um dos diversos bares da cidade, se aquecer, tomar uma “bera” ou aproveitar a gastronomia italiana, típica da região.

Apesar do frio, os curitibanos são um povo bastante acolhedor. A receptividade dos paranaenses foi bem avaliada por 98% dos turistas estrangeiros e 97% deles pretendem voltar, segundo dados do Ministério do Turismo. Rodrigo Jacobs, engenheiro mecânico, morou em Curitiba por oito anos. Hoje passa os finais de semana na cidade com a esposa e concilia seu trabalho em São Paulo. “Conheci minha esposa em Curitiba, em um bar bem familiar, com comida caseira. É disso que mais gosto daqui: é uma cidade grande com características provincianas”, explica.

Segundo Rodrigo, uma das coisas que mais sente falta quando está fora são dos parques. São cerca de 40 espalhados pela cidade. O mais frequentado, o Barigüi, possui mais de 140 hectares de área verde. “É uma cidade muito acolhedora e muito limpa visualmente. Pra onde você olha tem zelo e cuidado. É uma cidade difícil de esquecer!”, ressalta Jacobs.

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Rodrigo e Fernanda Jacobs aproveitam os atrativos de Curitiba com olhos de turista. Na foto, o casal visita a Ópera de Arame. Crédito: Arquivo pessoal

CULTURA - Além do contato com a natureza, a capital paranaense conta com diversos atrativos culturais. A cultura, inclusive, é a principal motivação de turistas internacionais para visitarem a cidade. Algumas opções são o Museu Paranaense, o Museu Ferroviário e o Museu Oscar Niemeyer, o MON.

Conhecido pelos moradores como Museu do Olho, o acervo do local conta com aproximadamente 7 mil peças, mantidas num espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. O museu bateu recorde de visitação no ano passado atingindo a marca de 377,7 mil visitantes, maior número registrado desde que foi inaugurado, há 17 anos.

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"Museu do Olho", como é chamado pelos curitibanos, o MON possui um acervo de mais de 7 mil obras. Crédito: Renato Soares/MTur

Edição: Rafael Brais

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Assunto(s): Turismo , Curitiba
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