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Portas abertas ao capital estrangeiro: Air Europa iniciará operação de voos no Brasil

Empresa do Grupo Globalia é a primeira companhia aérea internacional a se constituir no país com 100% de capital estrangeiro

  • Publicado: Quarta, 22 de Mai de 2019, 17h00
  • Última atualização em Sexta, 24 de Mai de 2019, 15h50
  • Acessos: 3833

Por Cecília Melo

22.05.2019 aviao MP
Outras aéreas estrangeiras poderão explorar o serviço no Brasil. Foto: Roberto Castro/MTur

Foi aprovada na tarde desta quarta-feira (22) a concessão para a Globalia Linhas Aéreas Ltda, grupo que administra a Air Europa, começar a operar rotas domésticas no Brasil. A iniciativa, inédita no país, é resultado de articulação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, com o CEO da Globalia, Javier Hidalgo, em reunião realizada no início deste mês, na Espanha. A autorização foi deliberada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Trata-se da primeira empresa aérea internacional constituída no Brasil com 100% de capital estrangeiro para operação regular de voos de passageiros no país. “A chegada da primeira empresa internacional ao mercado doméstico tem tudo para reduzir o preço das passagens no Brasil. O aumento da competitividade beneficia o turista brasileiro e contribui definitivamente para o crescimento econômico e social do país”, comemora o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

O diretor geral de Desenvolvimento Internacional da Globalia, Lisandro Menu-Marque, comemorou a aprovação e reafirmou o compromisso da companhia em alavancar o desenvolvimento do setor aéreo brasileiro. “A conquista é de todos e principalmente dos usuários dos serviços oferecidos pela aviação. Só temos a celebrar. A Globalia acredita no potencial do mercado brasileiro. Estamos dedicados a trabalhar juntos nos próximos meses para fazer realidade este grande projeto para nosso grupo e a indústria aérea e turística do Brasil", destaca o diretor.

Pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo revelou que 75% dos brasileiros são a favor de ter mais empresas aéreas em operação no país. De acordo com a Anac, em rotas aéreas com distância de 1.000 km, por exemplo, a tarifa aérea média cobrada por uma empresa sem concorrente em 2018 foi 33% maior que a praticada em ambientes competitivos (com duas ou mais empresas).

Edição: Vanessa Sampaio

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