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Começa a I Reunião de Ministros de Turismo do G-20 na África do Sul

Em Johanesburgo, Barretto defende a força do mercado turístico brasileiro na superação da crise internacional
  • Publicado: Segunda, 22 de Fevereiro de 2010, 21h31
  • Última atualização em Terça, 23 de Fevereiro de 2010, 06h25
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A força do mercado doméstico brasileiro na superação da crise financeira internacional foi destacada pelo ministro Luiz Barretto em seu discurso na I Reunião de Ministros de Turismo do G-20, o T-20. “O setor turístico experimentou os benefícios de uma economia interna aquecida no momento em que nossos principais mercados emissores internacionais se retraiam”, afirmou. O fórum, que reúne representantes das 19 maiores economias do mundo e o da União Europeia, foi aberto na manhã de hoje (23) em Johanesburgo, África do Sul.

Clique AQUI para acessar o discurso do ministro Luiz Barretto.

O ministro ressaltou ainda a capacidade da indústria do turismo de “empregar mão de obra intensiva, inclusive em comunidades excluídas pelo desenvolvimento econômico”. Como as discussões da primeira manhã do fórum também incluíram a sustentabilidade ambiental da atividade turística, Barretto citou as novas exigências do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), de respeito às normas de sustentabilidade ambiental, para a liberação de crédito para o setor hoteleiro.

A Reunião de Ministros do Turismo pretende discutir a maior inserção da indústria do turismo na economia mundial e os meios de a atividade contribuir para a recuperação econômica mundial. Nesse sentido, o ministro anfitrião, Martinus van Schalkwyk, disse no discurso de abertura que “o turismo não é só viagem, o voo de um ponto a outro; é infraestrutura, geração de emprego e a preservação ambiental”.

De acordo com estimativas da Organização Mundial de Turismo (OMT), essa indústria gera 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 6% dos empregos no G-20. Juntos, esses países respondem por 68% do fluxo mundial de turistas (estimado em 634 milhões de desembarques, em 2008) e 73% da receita gerada pelo setor (estimada em US$ 830 bilhões, igualmente em 2008). É esse peso que os ministros reunidos em Johanesburgo querem demonstrar às populações e aos líderes políticos de seus países.
 

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