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CRUZEIROS

Turismo traça estratégia para fomentar cruzeiros no Brasil

Representantes das principais companhias de navios do mundo apresentam demandas para reduzir o custo operacional e desenvolver o setor

  • Publicado: Quinta, 21 de Fevereiro de 2019, 12h00
  • Última atualização em Quinta, 21 de Fevereiro de 2019, 15h30
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 Por Darse Júnior

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Ministro Marcelo Álvaro Antônio recebe representantes do segmento de cruzeiros marítimos. Crédito: Roberto Castro/MTur 

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, traçou uma estratégia junto com os representantes das maiores empresas de cruzeiros do mundo para desenvolver o setor no Brasil. A pauta do encontro, realizado nesta quinta-feira (21), em Brasília, incluiu a redução do custo operacional para atrair mais navios e aumentar a oferta no país. O Brasil, que já chegou a ter 20 embarcações no seu litoral e mais de 800 mil cruzeiristas, atualmente tem sete navios e 420 mil passageiros.

“Vamos atacar os gargalos para que esse setor, que apresenta expansão no mundo todo, possa crescer também no Brasil”, comentou Marcelo Álvaro Antônio. De acordo com um estudo realizado pela FGV, a última temporada de cruzeiros (2017/2018) movimentou R$ 1,8 bilhão e gerou 27,7 mil empregos na economia brasileira. Apesar de os números serem impactantes, eles são extremamente baixos se comparados com o contexto internacional.

O Brasil, com uma população de 207 milhões de habitantes, responde por apenas 0,25% do número de cruzeiristas no mundo. A título de comparação, a Austrália, com uma população de 25 milhões de pessoas, recebe 36 navios e 1,3 milhão de cruzeiristas, o equivalente a 5,3% do mercado global.

As demandas apresentadas pelo setor envolvem ainda a redução de impostos e taxas operacionais, bem como a melhoria da infraestrutura na área. O ministro do Turismo firmou o compromisso de levar o pleito à equipe econômica do governo, a fim de buscar soluções para permitir o desenvolvimento do setor no Brasil. “Não faz sentido, com o litoral que temos, receber apenas sete navios numa temporada curta e responder por menos de 0,24% dos cruzeiristas do mundo”, afirmou o ministro.

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