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Segmentação e produção associada são tema de debate em Belo Horizonte

MTur defende a criação de produtos qualificados e com características específicas
  • Publicado: Terça, 22 de Junho de 2010, 15h13
  • Última atualização em Terça, 22 de Junho de 2010, 16h05
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Durante o evento Embarque no Turismo – O Papel do Turismo no Desenvolvimento do País, o painel “Turismo sustentável, inclusão social e vivência: é possível ser diferente?” teve a participação de Míriam Rocha, presidente da Associação de Culturas Gerais. Ela apresentou talentos de diversas regiões do país, principalmente Minas Gerais, que trabalham com produção associada. São exemplos como bordadeiras em Pernambuco, artistas em cerâmica e culinária no interior de Minas. “É uma ação que estimula os moradores a se integrarem com o turismo, a receberem bem seus visitantes e, acima de tudo, a preservar as belezas e valores do lugar onde vivem”, diz Míriam.

Um desses talentos é Giovanni Frigo, que contou sua história no seminário. Ele é de São João Del Rei (MG) e, em 1998, começou a trabalhar recebendo grupos de crianças em visita à cidade. Formou-se como guia turístico e fez cursos oferecidos pelo Ministério do Turismo (MTur), com o objetivo de aprimorar a atividade.

“Minha pergunta era: como posso receber melhor esse turista? Passei então a me vestir como os antigos senhores do ciclo do ouro, bem característico, para remontar com fidelidade a história de São João Del Rei. Acho que assim melhoramos nossos destinos, colocando o turista como a principal prioridade”, afirmou Giovanni.

A outra participante do painel foi Ana Cristina Façanha de Albuquerque, coordenadora geral de Produção Associada ao Turismo do MTur. Ela falou sobre os incentivos do MTur à comercialização de produtos artesanais de comunidades de todo o país. “A produção associada é uma alternativa de emprego e renda e temos feito um trabalho estruturado com prefeituras, governos e entidades privadas para aproveitar este potencial”.

“Segmentação: as muitas faces do turismo brasileiro” foi o outro painel do dia. O debate teve a participação do coordenador geral de Segmentação do MTur, Wilken Souto, e da coordenadora de Desenvolvimento e Qualificação da Abeta, Raquel Müller.

Wilken apresentou dados que indicam que o turismo deve, cada vez mais, focar-se na demanda específica de cada cliente. “Seguimos uma grande tendência de segmentação, cada turista com sua necessidade e seu desejo. Por isso, é fundamental a formatação de produtos com características próprias, que atendam com qualidade os clientes”.

Já Raquel Müller falou sobre o crescimento que o turismo de aventura vem tendo o país. “Hoje são mais de 2 mil empresas dos segmentos de ecoturismo e turismo de aventura. Trabalhamos com 24 atividades distintas, como arvorismo, windsurfe, balonismo, em diferentes ecossistemas. Hoje, o Brasil é referência internacional quando o assunto é turismo de aventura”.

Clique aqui para acessar a apresentação de Míriam Rocha.

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