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Institucional

Brasil firma acordos turísticos com Argentina e Tailândia na Olimpíada

Documentos preveem intercâmbio de experiências, promoção conjunta em mercados distantes e melhoria da conectividade aérea e fluvial

  • Publicado: Sexta, 19 de Agosto de 2016, 11h57
  • Última atualização em Quarta, 24 de Agosto de 2016, 10h29

 Por Gustavo Henrique Braga


Crédito: Paulino Menezes


O maior evento esportivo do planeta serviu de palco para o Brasil e a Argentina firmarem um acordo com foco no turismo. Durante os Jogos Rio 2016, o ministro interino do Turismo do Brasil, Alberto Alves, e o ministro do Turismo da Argentina, Gustavo Santos, assinaram um memorando de entendimentos. O documento prevê a elaboração de um plano com propostas de ações em conjunto para fomentar a troca de experiências entre os países. Nesta quinta-feira (18), um termo de parceria similar foi assinado com a ministra do Turismo e Esporte da Tailândia, Kobkarn Suriyasat Wattanavrangkul.

Entre as ações previstas estão a participação conjunta de Brasil e Argentina nas principais feiras de turismo do mundo. “Temos atrativos complementares e devemos vender os nossos destinos de forma integrada, mas para isso, o primeiro passo é criar mecanismos que permitam que o turista que visite o Brasil entre também na Argentina e vice-versa”, comentou o ministro argentino Gustavo Santos. 

A Argentina é considerada mercado prioritário pelo Ministério do Turismo e Embratur. O número de argentinos que visitou o Brasil em 2015 chegou a dois milhões de pessoas. “A Argentina é principal emissor de turistas para o Brasil e o Brasil é o maior emissor de turistas à Argentina. Por isso não podemos poupar esforços na cooperação bilateral. Precisamos fazer um trabalho focado”, declarou o ministro Alberto Alves. A China é apontada como prioridade no trabalho conjunto.

Outro item discutido foi o intercâmbio de eventos internacionais. “Se um congresso ou convenção internacional é realizado um ano no Brasil, no outro ele irá para outro lugar, por que não para a Argentina. Da mesma forma quando é realizado na Argentina, a outra edição deve ir para o Brasil”, explicou Gustavo Santos.

Para operacionalizar as ações, será criado um grupo de trabalho com profissionais do turismo dos dois países. “Temos uma pauta extensa e não vamos medir esforços para garantir que a parceria entre os dois países seja cada vez mais forte, com resultados econômicos”, comentou o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.    

Da esq. para a dir.: Alberto Alves, Gustavo Santos, Kobkarn Suriyasat Wattanavrangkul e Vinicius Lummertz. Crédito: Paulino Menezes
Da esq. para a dir.: Alberto Alves, Gustavo Santos, Kobkarn Suriyasat Wattanavrangkul e Vinicius Lummertz. Crédito: Paulino Menezes

 
Tailândia

A parceria com a Tailândia leva em conta o fato de este ser um dos maiores mercados de turismo de sol e praia da Ásia e deter conhecimentos para a estruturação de produtos turísticos nessa área.

Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) mostram que a Tailândia é um dos principais destinos do mundo. Em 2015, o país asiático recebeu 29,9 milhões de visitantes. No mesmo ano, a receita da Tailândia com turismo alcançou a marca de US$ 44,6 bilhões, a quinta maior do ranking global.

Durante a solenidade de assinatura de memorando de entendimentos, Alves ressaltou que a aproximação com agentes da comunidade internacional para troca de experiências no setor é uma das ações previstas no Plano Nacional de Turismo. “O turismo tem todas as condições para ser o principal vetor no aprofundamento das relações entre Brasil e Tailândia”, disse.  

O Ministério do Turismo do Brasil enviou representantes ao país asiático ao longo de três anos para participação em cursos do setor a convite do Governo do Reino da Tailândia. O programa reuniu agentes públicos da América Latina em visitas às áreas turísticas da Tailândia, às quais possuem programas modelo de ecoturismo e turismo sustentável. A intenção era que esses agentes apresentassem os programas em seus países de origem para que, no caso de interesse, fossem feitos projetos de cooperação técnica internacional.




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