Maranhão tem novo mapa turístico
Documento divulgado pelo Ministério do Turismo revela novo número de municípios turísticos do estado. Ferramenta de mapeamento dos municípios permite direcionamento mais eficaz das políticas do setor
São Luis (MA). Foto: banco de imagens
O mapa do turismo do Maranhão mudou. O estado reduziu de 68 para 46 o número de municípios participantes de suas 10 regiões turísticas: Polo São Luís (4); Polo Amazônia Maranhense (3); Polo Chapada das Mesas (5); Polo Cocais (5); Polo Delta das Américas (4); Polo Floresta dos Guarás (7); Polo Lagos e Campos Floridos (7); Polo Lençóis Maranhenses (3); Polo Munin (5); e Polo Serras Guajajara Timbira e Kanela (3). O levantamento foi divulgado pelo Ministério do Turismo, em Brasília. Em todo o país, foram identificados 2.175 municípios em 291 regiões turísticas.
Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, este redimensionamento contribui para melhorar a capacidade do Ministério do Turismo de atuar de forma coordenada com os estados, regiões turísticas e municípios, para desenvolver e consolidar novos produtos e destinos turísticos.
“Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados, afirmou.
Para a atualização do mapa, foram realizadas oficinas e reuniões em todas as 27 UFs e a validação do mapa foi feita pelos estados e Distrito Federal em seus respectivos Fóruns ou Conselhos Estaduais do Turismo.
SOBRE O MAPA - O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento de orientação para a atuação do Ministério do Turismo no desenvolvimento de políticas públicas, tendo como foco a gestão, estruturação e promoção do turismo, de forma regionalizada e descentralizada. Sua construção é feita em conjunto com os órgãos oficiais de Turismo dos estados brasileiros.
CATEGORIZAÇÃO DO NOVO MAPA DO TURISMO – Os 46 municípios do Maranhão presentes no Mapa do Turismo se dividem em 5 categorias, de acordo com a Categorização dos municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro. O instrumento, elaborado pelo MTur, identifica o desempenho da economia do turismo para tornar mais fácil a identificação e apoio a cada um.
Dentro da metodologia, as cidades contempladas nas categorias A, B e C contam com 95% dos empregos formais em meios de hospedagem 87% dos estabelecimentos formais de meios de hospedagem, 93% do fluxo doméstico e têm fluxo internacional. O conjunto de municípios dos grupos D e E, reúnem características de apoio às cidades geradoras de fluxo turístico. Muitas vezes são aquelas que fornecem mão-de-obra ou insumos necessários para atendimento aos turistas.
Confira como ficou a categorização do mapa do turismo do Maranhão:
CATEGORIA |
2013 |
2016 |
DIFERENÇA |
A |
1 |
1 |
0 |
B |
1 |
1 |
0 |
C |
9 |
8 |
-1 |
D |
44 |
27 |
-17 |
E |
13 |
9 |
-4 |
TOTAL |
68 |
46 |
-22 |
Abaixo a lista das regiões e municípios que compõem o mapa do estado
REGIÃO TURÍSTICA |
MUNICÍPIO |
Polo São Luís |
Alcântara |
Raposa |
|
São José de Ribamar |
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São Luís |
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Polo Amazônia Maranhense |
Carutapera |
Luís Domingues |
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Turiaçu |
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Polo Chapada das Mesas |
Carolina |
Estreito |
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Imperatriz |
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Riachão |
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Tasso Fragoso |
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Polo Cocais |
Caxias |
Codó |
|
Coelho Neto |
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Pedreiras |
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Timon |
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Polo Delta das Américas |
Água Doce do Maranhão |
Araioses |
|
Paulino Neves |
|
Tutóia |
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Polo Floresta dos Guarás |
Apicum-Açu |
Cedral |
|
Cururupu |
|
Guimarães |
|
Mirinzal |
|
Porto Rico do Maranhão |
|
Serrano do Maranhão |
|
Polo Lagos e Campos Floridos |
Arari |
Conceição do Lago-Açu |
|
Monção |
|
Penalva |
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Santa Inês |
|
Viana |
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Vitória do Mearim |
|
Polo Lençóis Maranhenses |
Barreirinhas |
Humberto de Campos |
|
Santo Amaro do Maranhão |
|
Polo Munin |
Axixá |
Cachoeira Grande |
|
Icatu |
|
Morros |
|
Rosário |
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Polo Serras Guajajara Timbira e Kanela |
Barra do Corda |
Grajaú |
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Jenipapo dos Vieiras |
BOA PRÁTICA – O Tribunal de Contas da União e o Senado Federal reconhecem o Mapa do Turismo Brasileiro como um instrumento de gestão para orientar a gestão no desenvolvimento de políticas públicas regionalizadas e descentralizadas. A atualização constante do documento se torna, portanto, fundamental para que esse instrumento seja eficaz e respeite os princípios de eficiência