Rio Grande do Norte tem novo mapa turístico
Documento divulgado pelo Ministério do Turismo revela novo número de municípios turísticos do estado. Ferramenta de mapeamento dos municípios permite direcionamento mais eficaz das políticas do setor
Por Geraldo Gurgel
Natal (RN). Foto: banco de imagens
O mapa do turismo do Rio Grande do Norte mudou. O estado reduziu de 75 para 65 o número de municípios participantes de suas cinco regiões turísticas: Polo Agreste Trairi (11 cidades); Polo Costa Branca (10); Costa das Dunas (17); Polo Seridó (9); e o novo Polo Serrano (18). O levantamento foi divulgado pelo Ministério do Turismo, em Brasília. Em todo o país, foram identificados 2.175 municípios em 291 regiões turísticas.
Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, este redimensionamento contribui para melhorar a capacidade do Ministério do Turismo de atuar de forma coordenada com os estados, regiões turísticas e municípios, para desenvolver e consolidar novos produtos e destinos turísticos.
“Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados, afirmou.
Para a atualização do mapa, foram realizadas oficinas e reuniões em todas as 27 UFs e a validação do mapa foi feita pelos estados e Distrito Federal em seus respectivos Fóruns ou Conselhos Estaduais do Turismo.
SOBRE O MAPA - O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento de orientação para a atuação do Ministério do Turismo no desenvolvimento de políticas públicas, tendo como foco a gestão, estruturação e promoção do turismo, de forma regionalizada e descentralizada. Sua construção é feita em conjunto com os órgãos oficiais de Turismo dos estados brasileiros.
CATEGORIZAÇÃO DO NOVO MAPA DO TURISMO – Os 65 municípios do Rio Grande do Norte presentes no Mapa do Turismo se dividem em 5 categorias, de acordo a Categorização dos municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro. O instrumento, elaborado pelo MTur, identifica o desempenho da economia do turismo para tornar mais fácil a identificação e apoio a cada um.
Dentro da metodologia, as cidades contempladas nas categorias A, B e C contam com 95% dos empregos formais em meios de hospedagem 87% dos estabelecimentos formais de meios de hospedagem, 93% do fluxo doméstico e têm fluxo internacional. O conjunto de municípios dos grupos D e E, reúnem características de apoio às cidades geradoras de fluxo turístico. Muitas vezes são aquelas que fornecem mão-de-obra ou insumos necessários para atendimento aos turistas.
Confira como ficou a categorização do mapa do turismo do Rio Grande do Norte:
CATEGORIA |
2013 |
2016 |
DIFERENÇA |
A |
1 |
1 |
0 |
B |
2 |
2 |
0 |
C |
10 |
13 |
+3 |
D |
43 |
34 |
-9 |
E |
19 |
15 |
-4 |
TOTAL |
75 |
65 |
-10 |
Abaixo a lista das regiões e municípios que compõem o mapa do estado
REGIÃO TURÍSTICA |
MUNICÍPIO |
Polo Agreste/Trairi |
Coronel Ezequiel |
Jaçanã |
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Montanhas |
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Monte das Gameleiras |
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Nova Cruz |
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Passa e Fica |
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Santa Cruz |
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São José do Campestre |
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Serra de São Bento |
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Sítio Novo |
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Tangará |
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Polo Costa Branca |
Areia Branca |
Galinhos |
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Grossos |
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Guamaré |
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Macau |
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Mossoró |
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Porto do Mangue |
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São Rafael |
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Serra do Mel |
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Tibau |
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Polo Costa das Dunas |
Baía Formosa |
Canguaretama |
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Ceará-Mirim |
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Extremoz |
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Macaíba |
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Maxaranguape |
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Natal |
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Nísia Floresta |
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Parnamirim |
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Pedra Grande |
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Rio do Fogo |
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São Gonçalo do Amarante |
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São José de Mipibu |
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São Miguel do Gostoso |
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Senador Georgino Avelino |
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Tibau do Sul |
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Touros |
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Polo Seridó |
Acari |
Caicó |
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Carnaúba dos Dantas |
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Cerro Corá |
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Currais Novos |
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Florânia |
|
Lagoa Nova |
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Parelhas |
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Santana do Matos |
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Polo Serrano |
Alexandria |
Apodi |
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Caraúbas |
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Doutor Severiano |
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Frutuoso Gomes |
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José da Penha |
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Lucrécia |
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Luís Gomes |
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Major Sales |
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Martins |
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Patu |
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Pau dos Ferros |
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Portalegre |
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Riacho da Cruz |
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São Miguel |
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Serrinha dos Pintos |
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Venha-Ver |
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Viçosa |
BOA PRÁTICA – O Tribunal de Contas da União e o Senado Federal reconhecem o Mapa do Turismo Brasileiro como um instrumento de gestão para orientar o desenvolvimento de políticas públicas regionalizadas e descentralizadas. A atualização constante do documento se torna, portanto, fundamental para que esse instrumento seja eficaz e respeite os princípios de eficiência da Administração Pública.