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Bahia, a terra dos patrimônios imateriais

Manifestações culturais do Estado como a capoeira e o samba de roda são reconhecidas e tombadas pela Unesco e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

  • Publicado: Sexta, 20 de Mai de 2016, 11h45
  • Última atualização em Sexta, 20 de Mai de 2016, 11h42

Por Pedro Fideles

A Bahia é a mistura de culturas, costumes, sabores e valores. A miscigenação cultural, que aconteceu no período colonial com a chegada dos portugueses e africanos ao território dos indígenas brasileiros, se perpetuou e virou atrativo turístico em um dos maiores estados brasileiros. Hoje, são considerados patrimônios imateriais pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional (Iphan) e Unesco e atraem, todos os anos, milhares de turistas nacionais e estrangeiros.


Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim


Foto: Banco de imagens/Embratur

A Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim realizada no mês de janeiro em Salvador é um dos atrativos da Bahia que uniram aspectos das culturas africana e portuguesa, marcadas pela religiosidade. Tombada como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Festa do Senhor do Bonfim é composta por novenas, celebração de missa, procissão pelas ruas da capital baiana, apresentações de grupos de afoxé e pela lavagem das escadarias.

O evento da lavagem das escadarias reúne cerca de duzentas baianas para esfregar os degraus com vassouras de palha e derramar sobre eles um líquido perfumado, e mantém a tradição realizada anualmente desde 1773, quando os escravos eram forçados a lavar a igreja para a realização da Festa do Senhor do Bonfim.


Capoeira


Foto: Banco de imagens/Embratur

A capoeira é outra manifestação cultural herdada no período colonial. Tombada em 2014 como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a roda de capoeira une elementos de luta e de dança em um círculo animado pela música tocada com berimbau, pandeiro e outros instrumentos de percussão, e pelas palmas dos participantes e espectadores.


Roda de Samba do Recôncavo Baiano

A união das danças africanas à poesia portuguesa também deu origem à roda de samba do recôncavo baiano, que foi tombada em 2008 como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. Os participantes se organizam em círculo e cantam, enquanto as dançarinas ocupam o centro da roda e realizam os passos acompanhando o ritmo do samba.


Acarajé


Foto: Banco de imagens/Embratur

O patrimônio imaterial da Bahia também é manifestado do ofício das baianas do acarajé, tombado pelo Iphan. O acarajé é um dos ícones da gastronomia baiana, que em 2014 foi elogiada por 95% dos turistas estrangeiros que visitaram a capital do estado.

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