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Olimpíada

Panelas artesanais dão toque especial à culinária capixaba

Artefato tombado como patrimônio imaterial de tradição no Espírito Santo, estado que recebe a Tocha Olímpica nesta terça-feira

  • Publicado: Segunda, 16 de Mai de 2016, 10h59
  • Última atualização em Terça, 17 de Mai de 2016, 13h30

 Por Gustavo Henrique Braga

Crédito: Secretaria de Turismo do Espírito Santo
Crédito: Secretaria de Turismo do Espírito Santo


A gastronomia capixaba reúne influências da tradição pesqueira, dos povos indígenas, dos europeus e africanos. Entre os pratos típicos, o mais famoso é a moqueca capixaba, feita a partir de peixe cozido com vegetais e frutos do mar. Com variações na receita, a moqueca está no cardápio de grande parte dos restaurantes locais e pode ser feita com vários tipos de peixes, tais como dourado, badejo e cação. Ao contrário da moqueca baiana, a capixaba não recebe azeite de dendê e nem leite de coco.

As comidas típicas são um dos atrativos brasileiros que mais encantam os visitantes estrangeiros. Segundo a pesquisa Demanda Turística Internacional, do Ministério do Turismo, a gastronomia nacional é avaliada positivamente por 94,4% dos turistas de outros países que vêm ao Brasil.

Neste quesito, o viajante que vai ao Espírito Santo não tem do que se queixar: outras receitas da culinária regional incluem a torta capixaba, a muma de siri e a caranguejada. A torta capixaba é preparada com vários frutos do mar, como siri desfiado, camarão, ostra e sururu, além de bacalhau e palmito. É o prato preferido durante a Semana Santa no estado. 

Um dos maiores símbolos da culinária e da cultura popular do Espírito Santo é a panela de barro, item considerado essencial para garantir o sabor da moqueca capixaba. A técnica de fabricação segue até hoje a tradição das tribos indígenas que habitaram o litoral do estado e é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio imaterial.

A região de Goiabeiras, ao norte da ilha de Vitória, é famosa pela produção das panelas, com trabalho de cunho artesanal e familiar que garante a geração de renda para a população local. As panelas são modeladas manualmente, com argila sempre da mesma procedência e com o uso de ferramentas rudimentares. Segundo o método tradicional, depois de secarem ao sol, elas são polidas, queimadas a céu aberto e impermeabilizadas com tintura de tanino.


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