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Governo Federal mobiliza 3,7 mil militares para ações de combate ao Aedes aegypti no Paraná

Ministério do Turismo participou de mobilização em Foz do Iguaçu. Em todo o Brasil, mais de 220 mil homens das Forças Armadas estarão nas ruas

  • Publicado: Sábado, 13 de Fevereiro de 2016, 14h40
  • Última atualização em Segunda, 15 de Fevereiro de 2016, 09h10

Por Lívia Nascimento


Ação de Mobilização Nacional contra o Aedes aegypti em Foz do Iguaçu. Foto: Gustavo Messina/Ascom/MTur

O município de Foz do Iguaçu participou na manhã deste sábado (13) da grande mobilização nacional contra o Aedes aegypti. A ação, que reuniu representantes dos governos municipal e federal - representado pelo secretário-executivo do Ministério do Turismo, Alberto Alves - teve início às 8h, na Praça da Bíblia, e contou com reforço das Forças Armadas para orientar a população sobre as formas de combate ao mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. Dos 220 mil militares que apoiaram a ação em todo o Brasil, 3,7 mil reforçaram as atividades no Paraná. O apoio das Forças Armadas foi distribuído em mais de 350 municípios das 27 unidades federativas.

Para o Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, a região Sudeste recebeu o maior número de militares, com 104,4 mil homens atuando nas ruas. A região Centro-Oeste, teve 35 mil militares, seguida do Nordeste, com 28,6 mil; Norte, com 28,3 mil; e região Sul, com 23,7 mil militares. A ação contou, ainda, com a participação de todos os ministros de Estado e outras autoridades dos governos federal, estaduais e municipais

No Paraná, os militares foram distribuídos em 19 municípios. Em Foz do Iguaçú após a abertura oficial do dia com a presença do prefeito Reni Pereira e do secretário de saúde Gilbert Ribeiro, os militares foram às ruas entregar panfletos informativos. No final da manhã, o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Alberto Alves, visitou algumas casas e estabelecimentos comerciais.


A gestante Ana Elise recebe informações do secretário-executivo Alberto Alves. Foto: Gustavo Messina/Ascom/MTur

"Tudo o que o Aedes gosta é de água parada e estamos participando desta ação para mostrar que o Brasil unido é mais forte que um mosquito. Precisamos mobilizar toda a sociedade em torno do bem comum e para isso é preciso que cada um faça a sua parte" afirmou o secretário.

A enfermeira Magda Alves recebeu a visita em sua casa e avaliou positivamente a iniciativa do governo federal. "Achei muito importante, porque o mosquito está afetando todo mundo e mais do que nunca é preciso que a sociedade se mobilize para combatê-lo", avaliou.

O secretário esteve, ainda, no Hospital Municipal Padre Germano Lauck onde visitou a ala especial de cuidados da dengue inaugurada há duas semanas e com disponibilidade de 20 leitos, incluindo dois de estabilização. "Fiquei impressionado com a estrutura de atendimento para esses pacientes. É um exemplo a ser seguido", disse.

Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, haverá uma nova ação com a participação de 50 mil militares que estão sendo treinados para atuação nas regiões indicadas pelas prefeituras e pelo Ministério da Saúde. A iniciativa será de combate ao mosquito, e não apenas de orientação, e deverá incluir a aplicação de larvicidas e inseticidas.

COMBATE AO AEDES NO PARANÁ - Segundo dados do Ministério da Saúde, 10 municípios do estado estão em situação de risco para surto de dengue, vírus Zika e chikungunya. Em 2015, o estado registrou 49.729 casos de dengue. Até 30 de janeiro, o estado possui um caso de microcefalia em investigação.

Para combater o mosquito, o Governo do Estado, em parceria com o Exército Brasileiro e as prefeituras, está realizando visitas para eliminar possíveis criadouros e focos do inseto. Até o momento, 18,60% do total de domicílios já foram visitados.

Além de Foz do Iguaçú, outros 18 municípios paranaenses estão incluídos na ação de mobilização do governo federal no estado. São eles: Apucarana, Cambé, Cascavel, Castro, Catanduvas, Curitiba, Ibiporã, Francisco Beltrão, Guaíra, Guarapuava, Lapa, Londrina, Palmas, Palmeira, Paranaguá, Ponta Grossa, Rio Negro e São José dos Pinhais.

O Ministério do Turismo tem feito um trabalho de mobilização junto ao setor. Estão sendo enviadas informações para mais de 56 mil hotéis, bares e restaurantes, agências de viagens, transportadores turísticos de todo o Brasil com dicas sobre o cuidado para evitar a proliferação do 3,6 mil estabelecimentos e associações.

PLANO NACIONAL – O dia nacional de mobilização faz parte dos esforços do Governo Federal previstos no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado. Ao todo, 19 ministérios e outros órgãos federais estão mobilizados para atuar conjuntamente neste enfrentamento, que contará também com a participação dos governos estaduais e municipais.

As visitas de rotina às residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas, com mais de 2.400 militares capacitados até o momento, e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos 46,5 mil agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades. A orientação é para que esse grupo atue, inclusive, na organização de mutirões de combate ao mosquito em suas regiões.

Somam-se a esse esforço a mobilização voltada aos servidores públicos no dia 29 de janeiro, no chamado “Dia da Faxina”, cujo objetivo foi inspecionar e eliminar possíveis focos do mosquito nos prédios dos órgãos federais. A ação aconteceu em ministérios, autarquias, agências e demais órgãos vinculados, envolvendo cerca de 1,6 milhão de trabalhadores.

Sob a coordenação do Ministério da Defesa, as Forças Armadas fizeram um mutirão, entre os dias 29 de janeiro e 4 de fevereiro, para realizar a limpeza nas cerca de 1.200 unidades militares existentes no país.

Para reforçar as ações de mobilização dos servidores federais, foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 2 de fevereiro, um decreto que determina adoção de medidas rotineiras de prevenção e combate ao vetor em todos os prédios públicos. Entre as medidas estão a realização de campanhas educativas, vistoria e retirada de criadouros do mosquito, além da limpeza das áreas internas e externas e o entorno das instalações públicas.

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