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Artigo: Turismo responsável na Olimpíada

  • Publicado: Terça, 18 de Agosto de 2015, 15h43
  • Última atualização em Terça, 19 de Janeiro de 2016, 15h33

O Brasil está na contagem regressiva para o início do maior evento esportivo do planeta. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 prometem movimentar o turismo brasileiro. Na iminência de receber um fluxo intenso de visitantes, o Ministério do Turismo abraçou a oportunidade de divulgar seus destinos sem descuidar da proteção de crianças e adolescentes.

Ao reconhecer o turismo com uma atividade essencial para a economia do país, não podemos deixar de enxergar uma prática criminosa ainda tão recorrente. Uma realidade que, muitas vezes, passa despercebido diante de milhares de visitantes em trânsito por nosso país: a exploração sexual infantil.

Nos últimos quatro anos, foram registradas quase meio milhão de denúncias de violação aos direitos das crianças e adolescentes no país de acordo com o governo federal. Desse total, 27,5 mil correspondem à exploração sexual infantil no contexto nacional. O estado do Rio de Janeiro é responsável por mais de 2,5 mil registros nesse mesmo período. Mesmo que o número de denúncias não corresponda à quantidade efetiva de casos, elas acendem uma luz amarela. O governo quer que a população tenha uma atitude proativa. 

Diante desse cenário, o Ministério do Turismo vem promovendo, há dez anos, o Programa Turismo Sustentável e Infância, hoje composto por ações de sensibilização para estimular o engajamento e participação não apenas dos turistas, mas dos profissionais que trabalham no dia a dia do setor.

As seis capitais que sediam o futebol na Olimpíada serão mobilizadas com palestras: São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Manaus e Rio de Janeiro, com ações inclusive nas comunidades pacificadas na capital carioca como Rocinha, Jacarezinho e Cidade de Deus.

A Copa do Mundo é um bom exemplo de que é possível sediar grandes eventos sem descuidar da boa imagem do país. O Brasil obteve um índice de aprovação de 95% em hospitalidade na avaliação dos estrangeiros. Agora, vamos nos empenhar para que, nos Jogos Olímpicos, sejamos avaliados positivamente na difusão desta outra boa prática: a proteção de nossas crianças.

A sensibilização está só começando. E não pode parar.  Vamos, juntos, multiplicar ações que permitam o pleno desenvolvimento do setor de viagens sem prejudicar o potencial de crianças e adolescentes, contribuindo para a consolidação de um turismo responsável.

Júnior Coimbra, secretário Nacional de Políticas de Turismo.

 

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