Conheça os personagens dos Jogos Mundiais Indígenas
E saiba porque a cultura tem se tornado uma das forças para desenvolver o turismo, torná-lo mais competitivo e valorizar o patrimônio do país
Indígenas participam de modalidades típicas na primeira competição mundial em Palmas (TO). Créditos: Ministério do Esporte/ Divulgação
A capital Palmas, o destino mais procurado do Tocantins, ainda recebe, dia após dia, representantes de delegações para a primeira competição mundial dos povos indígenas, que acontece na Arena Verde de 24 a 31 de outubro.
São pessoas como Wiremu Sarich, de 40 anos, da tribo dos Maori, que se tornou a sensação após exibir a tradicional dança haka na cerimônia de abertura dos jogos - a mesma adotada pelos jogadores de rúgbi da Nova Zelândia no início das partidas.
Indígenas de regiões mais frias, como o Essi Ranttila, da Finlândia, de pele branca e adepta do esqui, estranhou o calor beirando os 40º Celsius. Já o índio Melton Júnior, norte-americano, mais adaptado, diz estar motivado para participar de várias modalidades, como o arco e flecha, a canoagem, o cabo de guerra e a corrida.
Alguns, mais engajados, como o africano Eyasu Joffe, do povo kembata, da Etiópia, além de participar do arremesso de lança e das corridas de longas distâncias, não perde a chance de falar sobre a ONG humanitária que preside em Adis-Abeba.
Os índios têm uma influência marcante na identidade do Brasil. A cultura brasileira se moldou a partir de hábitos culinários indígenas, de manifestações culturais tupiniquins e de seus inúmeros idiomas. A herança indígena e suas diversas manifestações atraem um número cada vez maior de turistas para o país.
De acordo com pesquisa do Ministério do Turismo, os aspectos culturais têm contribuído de forma decisiva para tornar os destinos cada vez mais competitivos, valorizando o patrimônio histórico do país.
* Com reportagem do UOL
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