Fomento à hotelaria está em debate em evento em São Paulo
Ministro do Turismo reafirma necessidade aproximar setor público de privado e apresenta ações que ajudam a desenvolver o turismo no país
Por Mariana Oliveira
O ministro do turismo, Henrique Alves, participou nesta quarta-feira (24) do GRI Hotéis, evento promovido pelo Global Real Estate Institute, grupo de investidores global criado para conectar altos executivos. O grupo debateu as oportunidades de investimentos e o fomento de novos negócios no mercado hoteleiro nacional.
Durante a abertura, o ministro falou sobre a necessidade de aproximar o setor público do privado para desenvolver o setor. Esta é a primeira vez que um ministro do Turismo é convidado a participar do evento. “Estamos construindo uma agenda positiva para o setor. O turismo é a saída para o Brasil fazer frente a um ano desafiador como o que vivemos. Vale a pena investir no setor que mais rápido e melhor responde aos estímulos”, afirmou o ministro.
Entre as prioridades de gestão citadas pelo ministro destacam-se a criação de áreas especiais de interesse turístico, a facilitação de vistos e a modernização do modelo de gestão da Embratur. “De nada adianta sermos considerados o número um do mundo em atrativos naturais, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, se os nossos parques nacionais e orlas não puderem ser explorados de forma sustentável”, disse o ministro. Segundo ele, a criação de áreas especiais de interesse turístico pode ser uma solução para isso. “Vamos nos tornar mais competitivos, atrair mais investidores e trazer mais divisas para o Brasil", disse.
Rede Hoteleira – De acordo com o Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), o setor deve investir, até 2020, R$ 12,8 bilhões na construção de 630 novos empreendimentos. Com isso, os hotéis serão responsáveis por 100 mil empregos diretos, ante os atuais 64 mil atuais.
Sobre o evento – Realizado nos dias 24 e 25 de junho, no Hotel Pullman Ibirapuera, São Paulo, o evento reúne investidores institucionais; fundos de investimentos; agências de fomento e bancos; incorporadoras e construtores; operadores e administradores hoteleiros; membros do mercado hoteleiro, e outros.
