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TERMINAIS DE PESCA

MTur avalia terminais como catalisadores de negócios, investimentos e turismo

Equipe da Pasta e comitiva do PPI visitaram terminais no Amazonas e no Pará

  • Publicado: Sexta, 11 de Setembro de 2020, 16h37
  • Última atualização em Terça, 15 de Setembro de 2020, 09h30

Por Rodrigo Angel

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Visita técnica avaliou o potencial dos espaços para investimentos, novos negócios e turismo. Crédito: divulgação.

A convite da Secretaria de Pesca e do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República, uma equipe do Ministério do Turismo (MTur) realizou uma série de visitas técnicas a terminais pesqueiros no Norte do País (Manaus e Belém) na última semana. O objetivo foi avaliar o potencial dos espaços para investimentos, novos negócios e turismo na região. O coordenador-geral de Atração de Investimentos, Karl Heisenberg, e a coordenadora-geral de Aproveitamento Turístico de Ativos de Domínio Público, Clarissa Valadares Xavier, da Secretaria Nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões (SNAIC), representaram a Pasta.

Acompanhados de Jorge Seif Júnior, secretário de Aquicultura e Pesca Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e de Martha Seillier, secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), os coordenadores do MTur tiveram a oportunidade de ver de perto o terminal pesqueiro de Manaus. O espaço – atualmente subaproveitado – é utilizado por cerca de 70 mil pescadores e 3 mil pessoas todos os dias, além de movimentar 120 toneladas de peixes e R$ 1 bilhão em negócios todos os anos. A ideia é que, com o envolvimento da iniciativa privada, esse espaço dobre a sua capacidade.

“O potencial do Terminal Pesqueiro de Manaus para negócios e para o turismo é imenso”, diz Karl Heisenberg. “A inciativa privada vem para dar mais infraestrutura e qualificação ao lugar. A revitalização do terminal significa mais espaços, por exemplo, para visitação, restaurantes que servirão peixes frescos e lojas de artesanatos locais”. Para Clarissa Xavier, “os rios no Norte do país são sinônimos de uma cultura tão particular que pode e deve ser explorada pelo turismo. Esses espaços precisam ser redescobertos por brasileiros e estrangeiros e o envolvimento da iniciativa privada servirá para dar ainda mais força aos anseios do MTur, sobretudo neste momento da retomada do turismo”, relata.

O grupo visitou, ainda, o terminal de Belém, o maior do Brasil (cinco vezes maior do que o de Manaus). O espaço está atualmente fechado e estudos serão feitos para avaliar a sua reativação, de maneira a fortalecer ainda mais a região com novos empregos e negócios. Outra visita importante foi ao tradicional Mercado Ver-o-Peso, um símbolo da cultura paraense e do turismo amazônico. O objetivo foi avaliar a estrutura atual no mercado e buscar uma conscientização em torno da importância da revitalização do espaço para a economia e o turismo em Belém.

Diante da iniciativa, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, celebrou mais um passo importante da parceria entre o MTur e o PPI. “Envolver a iniciativa privada ao aproveitamento dos nossos potenciais turísticos amplia ainda mais o papel do turismo brasileiro como um gerador de divisas, de emprego, de melhoria de infraestrutura e qualidade de vida. São ações assim que vão nos ajudar a solidificar a retomada da indústria no país”.

Em julho, o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) a qualificação de cinco novos terminais de pesca, por meio do PPI. O processo que definirá as concessões ainda será analisado.

Edição: Rafael Brais

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Assunto(s): turismo , PPI , investimentos
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