Cinco municípios do Amazonas sobem de categoria no Mapa do Turismo
Instrumento revela melhoria do desempenho de destinos importantes, como Tabatinga e Humaitá
Crédito: Embratur
O Ministério do Turismo atualizou a categorização dos municípios que compõem o Mapa do Turismo Brasileiro. Esse instrumento é importante para acompanhar o desempenho da economia do turismo nos municípios e serve também como balizador de políticas do setor e direcionamento de verbas federais. De acordo com a nova categorização, cinco municípios do Amazonas tiveram crescimento econômico pelo setor – Careiro, Humaitá, Maués, Novo Airão e Tabatinga – seja por terem aumentado o número de empregos através do turismo, ampliado os estabelecimentos formais de hospedagem ou o fluxo de turistas domésticos e internacionais.
“A melhoria na classificação de destinos como Tabatinga e Humaitá mostra que nossos municípios têm trabalhado cada vez mais para fortalecer a atividade turística. No que diz respeito ao Ministério do Turismo estamos atentos às demandas do setor como melhoria de infraestrutura, legalização e qualificação dos serviços”, avaliou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Os cinco municípios amazonenses passaram da categoria ‘D’ para a ‘C’. O Amazonas também se destaca entre os estados brasileiros por não ter tido nenhum município com redução em suas categorias. Importante ressaltar que a categorização é um processo dinâmico e perene que, assim como o Mapa do Turismo Brasileiro, deverá ser atualizado e aperfeiçoado periodicamente.
APOIO DO MTUR - Segundo portaria 39/2017 do MTur, somente municípios classificados entre ‘A’ e ‘D’ podem pleitear apoio a eventos geradores de fluxo turístico. De acordo com a nova categorização, as cidades de Careiro, Humaitá, Maués, Novo Airão e Tabatinga agora podem contar com até R$ 400 mil por ano para realização de festejos.
Todos os municípios – de 'A' a 'E' -, estão aptos a pleitear recursos de infraestrutura, como construção de estradas e rodovias de interesse turístico; de orlas e terminais fluviais, lacustres ou marítimos; reforma de terminais rodoviários intermunicipais e interestaduais, de aeroportos, de ferrovias e estações férreas de interesse turístico; sinalização turística, entre outros.