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"Que cara o Brasil quer mostrar?"

Seminário debate Copa 2014 e promoção da imagem do Brasil no exterior
  • Publicado: Quarta, 09 de Junho de 2010, 12h21
  • Última atualização em Quarta, 09 de Junho de 2010, 13h11
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Um destino líder na América do Sul, a 13° economia do turismo no mundo e o sétimo colocado na realização de eventos internacionais. O país da alegria. A imagem de um Brasil que será exposta a milhares de pessoas ao redor do mundo com a Copa de 2014.

O mundial de futebol e as oportunidades de promoção da imagem do Brasil no exterior estão entre os assuntos discutidos nesta quarta-feira (09), em Brasília (DF), durante o seminário Embarque no Turismo – o papel do turismo no desenvolvimento do país, uma iniciativa da Fundação Assis Chateaubriand, apoiada pelo Ministério do Turismo (MTur).

Segundo o secretário-executivo do MTur, Mário Moysés, a Copa de 2014 terá um importante papel na formação de imagem do Brasil, não só para os estrangeiros, mas para todos os brasileiros. “Um grande país para se formar e se sustentar tem que ter uma sociedade que se aproprie de uma agenda e se sinta parte de seu país”, destacou.

Durante o seminário, Moysés citou o caso da Copa da Alemanha e como aquele país aproveitou o evento para criar um sentimento de unicidade na nação, dividida até 1989, quando o Muro de Berlim foi derrubado.

Mas “que cara é essa que o Brasil quer mostrar? Que orgulho é esse de ser brasileiro?” indagou a coordenadora do Núcleo de Turismo e Sustentabilidade do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília, Iara Brasileiro, durante o debate.

“Devemos mostrar a imagem de produtividade, qualidade dos serviços, mas sem perder o horizonte que as pessoas virão para participar de uma grande festa. A troca afetiva com o país, nossa cultura e com as pessoas que aqui vivem é o que os turistas esperam”, ressaltou Moysés.

Para a presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Jeanine Pires, o Plano Aquarela 2020 – marketing turístico internacional do Brasil – contempla a “imagem de um país que cada vez mais se distancia do imaginário exótico, um país da energia limpa, um país com liderança econômica”, destacou Pires.

Entre as metas do Plano Aquarela 2020 estão o incremento, nos próximos dez anos, de 304% na entrada de divisas e 113% no número de visitantes do país.

Para o ano de realização da Copa, são esperados 500 mil turistas estrangeiros a mais do que o Brasil já recebe. “Nossa estratégia é fazer com que 25% desses turistas fiquem mais tempo no país e visitem outras cidades, gerando mais divisas e empregos pelo Brasil”, finalizou Pires.

O seminário Embarque no Turismo – o papel do turismo no desenvolvimento do país foi mediado pelo sub-editor de economia do Correio Braziliense, Marcone Gonçalves.

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