Olimpíada em destaque na maior rede social da China
Os jogos olímpicos e paralímpicos serão divulgados no Weibo, plataforma digital com 600 milhões de usuários cadastrados
Crédito: Banco de imagens/Embratur
A pouco mais de 160 dias da abertura da Olimpíada Rio 2016, o Weibo - maior rede social da China -, com um fluxo diário de 100 milhões de pessoas, iniciou a divulgação do maior evento esportivo do mundo. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (24) pelo presidente da plataforma digital, Chao Guowe, no Rio de Janeiro.
A empresa chinesa comprometeu-se a dar destaque aos conteúdos relacionados os jogos Olímpicos e Paralímpicos. “O estreitamento da relação com o mercado chinês é uma forma de mantermos o turismo brasileiro aquecido”, comentou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.
Na Olimpíada de Londres, até o primeiro-ministro britânico, David Cameron, abriu um perfil pessoal no Weibo para convidar os chineses para os jogos.
De acordo com a Organização Mundial de Turismo (OMT), 100 milhões de chineses consomem o turismo internacional. Desse total, apenas 60 mil, o equivalente a 0,06% do total, escolheram o Brasil como destino.
Entre as iniciativas adotadas pelo governo brasileiro para ampliar a exploração do mercado oriental está o cadastramento, em dezembro, de mais de 300 agências de turismo brasileiras interessadas em receber grupos de turistas chineses no Brasil. A iniciativa foi resultado de uma negociação entre os dois governos para ampliar o número desses turistas no Brasil e ampliar o turismo de negócios e lazer, potencializando a atração de investimentos estrangeiros no país.
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também tem recebido empresários chineses interessados em investir no país. Os encontros para apresentar as vantagens competitivas e as oportunidades de negócio no país têm sido intermediados pelo embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang.
Entre os interessados está o grupo Hshin Chong, com quase 80 anos de história e 20 complexos industriais, somando um investimento de mais de US$ 2 bilhões pelo mundo. “Acredito que a parceria com o Brasil irá trazer muitos frutos para os dois países”, afirmou o presidente da empresa, Michael Jiang.
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