MTur promove visita técnica ao Convento do Carmo, em Salvador
Órgão auxilia a administração do espaço histórico da capital baiana a captar novos investidores e retomar a operação de um hotel no local
Por André Martins
O Convento é a maior estrutura do tipo da Ordem Carmelita no mundo. Crédito: Divulgação/MTur
O aproveitamento turístico do Convento do Carmo, ícone religioso situado no Centro Histórico de Salvador (BA), foi o assunto de reunião nesta segunda-feira (28.09) entre o Secretário Nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões do Ministério do Turismo, Lucas Fiuza, e representantes da Ordem Carmelita, proprietária do espaço.
Durante o encontro, realizado na capital baiana, foram discutidas ações para captar empreendimentos interessados em dar continuidade à operação de um hotel de alto padrão no local, cujas atividades se encerraram em função da pandemia. Construído no século XVII, o Convento ostenta um imponente acervo histórico e cultural, além de uma das mais belas sacristias do mundo.
O secretário Lucas Fiuza se dispôs a auxiliar na busca por investidores e destacou a importância da preservação da memória ali retratada. “Trata-se de um importante ativo turístico, em harmonia com a preservação cultural e histórica. É mais um acervo da cultura cristã no Brasil que o governo Bolsonaro trabalha para manter e gerar oportunidades de emprego e renda”, frisou.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o espaço que abriga o Convento engloba ainda uma igreja, duas capelas e um museu. O Convento, maior estrutura do tipo da Ordem Carmelita em todo o mundo, possui dois claustros e 80 quartos, que no passado abrigavam frades e foram transformados em suítes para receber hóspedes.
HISTÓRIA - Em 1586, a Ordem dos Carmelitas Calçados se estabeleceu no Monte Calvário (atual Alto do Carmo). Durante a Invasão Holandesa (1624- 1625), o Convento foi sede do Quartel General das forças de resistência, onde os holandeses assinaram a sua rendição. Em 1828, o local tornou-se sede do Conselho Geral da Província da Bahia, instituído após a Independência do Brasil.
Edição: Rafael Brais