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AGENDA INTERNACIONAL

Agenda em Macau: Meta é atrair 600 mil turistas chineses nos próximos anos

Grupo de investidores se reuniu com o ministro do Turismo e pediu apoio do MTur para melhorar o ambiente de negócios e promoção do país

  • Publicado: Terça, 15 de Outubro de 2019, 15h15
  • Última atualização em Quarta, 20 de Novembro de 2019, 13h56
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Por Cecília Melo, enviada especial

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Reunião com investidores e empresários do setor de turismo. Crédito: Helano Stuckert/MTUR

O segundo dia de programação do Fórum Global de Economia do Turismo (GTEF, sigla em inglês), foi dedicado ao desenvolvimento de negócios do setor no país. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, se reuniu com um grupo de investidores com o intuito de debater o aumento exponencial do número de turistas chineses ao Brasil nos próximos anos. O objetivo é chegar a 600 mil visitantes. Hoje, o país recebe cerca de 65 mil de um total de 135 milhões chineses que viajam no mundo.

Para alcançar esse objetivo, a facilitação de vistos para a China e melhorias no receptivo dos turistas estrangeiros aos destinos brasileiros, como o acesso à internet - principalmente na região Norte - e a conectividade dos transportes foram apontadas como algumas medidas necessárias durante o encontro. A segurança ao turista internacional, a infraestrutura local e o acesso ampliado aos parques naturais também foram abordados como pontos fundamentais para aumentar a atração de investimentos e o número de estrangeiros no país.

Na ocasião, o ministro reforçou a necessidade de ampliar a conectividade entre os modais de transporte. Álvaro Antônio citou o projeto do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG), que vai criar o primeiro terminal rodoviário brasileiro conectado a um aeroporto.

Álvaro Antônio reiterou ainda os avanços conquistados nos últimos meses com a Lei que abriu o capital e a isenção de vistos. “Com medidas orgânicas, que se arrastavam por anos sem solução, conseguimos resultados imprescindíveis. Um mês após a isenção, os gastos dos turistas aumentaram em 43%. Foram US$ 598 milhões a mais injetados no país em julho. O número de turistas também cresceu. Só no Canadá e nos Estados Unidos tivemos cerca de 27% e 25%, respectivamente, a mais de entradas de turistas no período de 17 de junho a 31 de agosto”, afirmou o ministro.

A importância da promoção e divulgação dos tipos de turismo que cada destino pode oferecer, como ecoturismo, negócios, de saúde, religioso e esporte, por exemplo, foi ressaltada pelos empresários. “Isso fortalece a diversidade que o Brasil possui para atender o maior número possível de perfis de visitantes e culturas mundiais. Precisamos trabalhar em ações conjuntas do turismo com o segmento de serviços”, afirmou Luigi Nese, presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS).

Além de Luigi, estiveram presentes o CEO da HRH Information Technologies Company, Yang Zhou; o ex-ministro e conselheiro econômico comercial da Embaixada da China no Brasil, Wang Qingyuan; o secretário especial de Esporte, general Décio dos Santos;; o diretor de relações internacionais e novos negócios da CNS, Dácio Pretoni; o presidente do parque temático Wet’n Wild, Alain Baldacci; o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (Abriesp), Maurício Fernandez, entre outros empresários.

INOVAÇÃO - O presidente da HRH Information Technologies Company, maior plataforma de serviços da China, Yang Zhou, apresentou a ferramenta durante a reunião. A plataforma HRH tem planos ousados de se tornar a mais popular em turismo e e-commerce e conquistar grande parte dos 135 milhões de chineses que viajam pelo mundo.

Por meio de aplicativo, os chineses podem buscar serviços em diversas áreas, especialmente no turismo, com a compra de passagens e reserva de hotéis em destinos parceiros da empresa, além da possibilidade de obter descontos em ingressos de atrativos e bilhetes aéreos.

De acordo com o CEO da empresa, 300 mil pessoas já utilizam a plataforma, que foi criada em 2015. A HRH assinou, em agosto deste ano, uma parceria com a prefeitura de Foz do Iguaçu para a venda direta do destino, seus atrativos, hoteis, restaurantes e serviços para os turistas chineses.

Além de Foz do Iguaçu, a parceria com a plataforma também foi firmada recentemente com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Também está prevista a assinatura com o Consórcio Amazônia Legal, que abrange cidades em nove estados e São Paulo. A plataforma ainda oferece opções turísticas de destinos na Europa.

Edição: Victor Maciel

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Assunto(s): Investidores , Empresários , Macau , China
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