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INTERCÂMBIO CULTURAL

Festival da Lua Cheia fortalece vínculo turístico entre Brasil e China

Evento, que termina nesta segunda-feira (24) em Foz do Iguaçu, integra estratégia para aumentar fluxo de turismo entre os dois países

  • Publicado: Segunda, 24 de Setembro de 2018, 18h00
  • Última atualização em Terça, 25 de Setembro de 2018, 09h14
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Apresentação final da Orquestra Sinfônica de Zhejiang em Foz do Iguaçu. Foto: Roberto Castro/MTur

A cidade de Foz do Iguaçu (PR), considerada a segunda maior colônia chinesa em território brasileiro, encerra nesta segunda-feira (24) o Festival da Lua Cheia, promovido pela secretaria municipal de Turismo em parceria com a Embaixada da China no Brasil, com o apoio do Ministério do Turismo. A principal atração desta segunda edição do evento foi a apresentação, neste domingo (23), da Orquestra Sinfônica da província chinesa de Zhejiang, que repete a performance, nesta noite. O espetáculo para convidados conta com a presença do ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, do Embaixador da República Popular da China no Brasil, Li Jinzhang, e do prefeito de Foz do Iguaçu, Francisco Lacerda Brasileiro.

Grande celebração da cultura e das tradições asiáticas, o festival é uma estratégia promocional para captar mais turistas chineses ao Brasil. Está entre os eventos culturais mais importantes do calendário chinês, cuja origem remonta há mais de 2 mil anos e baseia lendas asiáticas e valores do povo relacionados à gratidão aos ciclos da natureza e à fartura da colheita.

A segunda edição do Festival em Foz do Iguaçu é considerada um marco para o aprofundamento das relações bilaterais em Turismo entre Brasil e China. A meta é entrar de vez no mercado de turismo chinês, que em 2017 foi responsável por 135 milhões de viajantes no mundo e US$ 250 bilhões gastos com turismo.

“A China é o maior emissor de turistas no mundo, com quem temos excelentes relações diplomáticas, e com viajantes interessados em tudo o que o Brasil tem. 50% dos chineses que vêm para o nosso país estão em busca de natureza e ecoturismo, e mesmo sendo o país número um em Recursos Naturais, não conseguimos atrair mais que 61 mil deles no ano passado. Agora vamos priorizar a promoção dos nossos atrativos e fazê-los sentirem-se mais acolhidos do que nunca em nossa casa”, disse o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.

Para vender melhor o Brasil, o Ministério do Turismo tem promovido uma série de medidas que facilitam o acesso do turista chinês aos nossos destinos, juntamente com ações lideradas pelo Itamaraty e a Embratur. Entre elas estão a estruturação de roteiros integrados e customizados, uma parceria inédita firmada entre o governo brasileiro e a China Travel Service, maior operadora de turismo do país asiático; a futura implantação do visto eletrônico (que já funciona para turistas dos EUA, Canadá, Japão e Austrália) também para chineses; além de iniciativas como a ampliação dos visa centers em funcionamento na China, passando dos atuais 3 para 12. “A ideia é abrirmos o nosso mercado, termos mais intercâmbio, e, naturalmente, ambos crescermos juntos em Turismo”, finalizou o ministro Lummertz.

Outra frente estratégica liderada pelo MTur e que impacta diretamente na atração de visitantes internacionais são os esforços pela ampliação da conectividade aérea do Brasil. Entre os projetos em andamento, está a proposta de abertura de capital para aéreas estrangeiras, que deve criar um novo espaço para as chamadas empresas lowcost e aumentar a competitividade dos preços de passagens de avião.

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Ministro Vinicius Lummertz e Embaixador da China no Brasil aplaudem espetáculo musical. Foto: Roberto Castro/MTur

Edição: Vanessa Sampaio

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